Um cego que vivia próxima ao templo do mestre disse a um amigo:
“Porque sou cego, não posso ver o rosto de uma pessoa, e assim devo julgar seu caráter pelo som de sua voz. Normalmente, quando ouço alguém parabenizar outra pessoa por sua felicidade ou sucesso, também ouço um tom secreto de inveja. Quando é expressada condolência pelo infortúnio de outra pessoa, eu ouço prazer e satisfação, como se aquele que esta oferecendo condolências estivesse realmente contente porque havia restado algo para que ele ganhasse em seu próprio mundo.
07/04/2011