Tipos e Tratamentos para Uma Recuperação Estética
Depois de uma agressão seja traumática ou cirúrgica, a reação da pele é formar um novo tecido para curar a lesão. Nem sempre a cicatriz que fica é lisinha, fininha e discreta. Em alguns casos, por genética ou mesmo por outros fatores, a pele sofre alterações que podem originar em cicatrizes inestéticas.
- Cicatriz hiperpigmentada: a cicatriz hiperpigmentada, geralmente, aparece em feridas superficiais. Contudo, é caracterizada pelo fato de que a nova pele é mais escura do que a pele que a circunda.
- Cicatriz hipopigmentada: esta é a oposta do caso anterior, em que a pele da cicatriz tem uma tonalidade mais clara do que a encontrada em torno dela. Muitas vezes, elas resultam de uma ferida mais profunda e aparecem em áreas da pele onde não se produz tanta melanina.
- Cicatriz atrófica: a cicatriz atrófica é reconhecível quando há uma depressão na área da ferida. Contudo, isto se deve ao fato de que é resultado de um ferimento onde houve grande destruição de tecidos e a pele não foi capaz de regenerar completamente.
- Cicatriz hipertrófica: neste caso, o tecido que nasceu de novo para cobrir a ferida tem uma forma arqueada, se elevando acima do nível da pele. Elas ocorrem quando há um excesso de colágeno nessa a área.
- Queloides: essas cicatrizes são o resultado de um processo de cura excessivamente agressivo. Entretanto, elas se estendem para além da lesão original. Este crescimento desregulado deve-se ao fato do corpo não parar de produzir colágeno novo e está muitas vezes relacionado a fatores raciais.
Hoje existem diversos tratamentos capazes de atenuar as cicatrizes inestéticas. Vale lembrar que nenhuma cicatriz pode ser totalmente apagada, mas ela pode ser amenizada e clareada para se tornar menos evidente.
Cada cicatriz é única e existe uma diversidade de procedimentos que podem melhorar sua aparência.
Por Dra. Amanda Sabino