Certa noite fria o discípulo visitou o Mestre.
Ao entrar na sala, orgulhoso e desafiadoramente, mostrou um límpido espelho de cristal, emoldurado em madeira de sândalo com bonitos desenhos esotéricos.
O Mestre sem maiores explicações estilhaçou o espelho.
Antes que o discípulo se refizesse do susto, o Mestre tomou a moldura vazia e jogou-a no fogo.
Do espelho apenas ficou a fragrância do sândalo.