Quando lhe perguntaram qual era o caminho certo, o da tristeza ou o da alegria o mestre respondeu:
– Há dois tipos de tristeza e dois tipos de alegria.
Quando um homem lamenta os infortúnios que lhe sobrevêm, e se acua num canto perdendo a esperança de ser ajudado, esse é o tipo ruim de tristeza.
O outro tipo é o pesar honesto do homem que sabe o que lhe falta.
O mesmo é verdade para a alegria.
Quem carece de sustância interior, é imerso em prazeres vãos, não senti essa ausência nem tenta preencher esse vazio, é um tolo. Mas a pessoa verdadeiramente alegre é como um homem cuja casa pegou fogo:
– Ele sente uma carência profunda na alma, mas logo começa a reconstruí-la.
07/04/2011